quarta-feira, 15 de abril de 2015


Naqueles dias 31 de março e 1º de abril de 1964, foram caladas as vozes daqueles que queriam mais igualdade, respeito, solidariedade e justiça no país.

Por:  PSOL Nacional, Leonor Costa





Há 51 anos começava no Brasil o período mais sangrento de sua história recente. Naqueles dias 31 de março e 1º de abril de 1964, com o golpe civil e militar, foram caladas as vozes daqueles que queriam mais igualdade, respeito, solidariedade e justiça no país. Iniciava uma era de 21 anos de repressão, censura e assassinatos ainda pouco ou nada esclarecidos.

Retomando uma fala do deputado Ivan Valente, em pronunciamento de março do ano passado, que lembrou os 50 anos do golpe, o movimento de 1964 não foi uma revolução, mas um golpe de Estado. “Revolução é transformação radical da ordem econômica, política, social e cultural, o que não houve no Brasil. Bancos, latifúndios e capital internacional continuaram mandando, enquanto os perseguidos eram aqueles que organizavam as ligas camponesas, sindicalistas, estudantes, trabalhadores e trabalhadoras, que passaram a apoiar o movimento pela mudança social e o projeto nacional que falava em reformas agrária, urbana, universitária e bancária. Esse movimento tinha grande apoio popular”.

Como bem lembrou o deputado, que durante a ditadura civil-militar era militante do MEP (Movimento pela Emancipação do Proletariado), o golpe foi uma resposta à vontade política da classe dominante brasileira e do imperialismo norte-americano, que a partir daqui deu início à escalada de golpes pela América Latina. As outras ditaduras, seguindo o exemplo do Brasil, também fizeram milhares de presos, torturados e assassinados. Leia aqui novamente.

Assista também à fala do líder da bancada do PSOL na Câmara, deputado Chico Alencar, em audiência pública no Senado, nesta terça-feira (31), que lembrou os 51 anos do golpe civil e militar de 1964: http://bit.ly/1Dvo2rK


O PSOL lembra esse passado sangrento, para que nunca mais se esqueça e para que nunca mais aconteça!

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